domingo, 29 de novembro de 2015

Louva-Deus


Essa foto foi eu que fiz. Está com um verde muito forte porque se eu fosse pintar gostaria que ficasse assim. Gosto de cores fortes. Editei deixando o verde assim, quase saindo da tela. Amo o verde. Sempre ando no quintal procurando o que fotografar quase todos os dias se deixar.Eu estou longe de ser uma fotógrafa. Acredito que para ser uma teria que me dedicar sete horas no mínimo por dia estudando por cinco anos. Aí sim poderia chegar perto de me tornar uma. Eu amei essa foto. Revelei, colei na parede, postei em cada página que tenho. No twitter, no Tumblr, no google+, menos no facebook. No meu facebook tem muita gente conhecida.  Aqui ninguém me vê. Mais, posso ser vista por alguém. Essa foto está granulada mais gosto dela assim mesmo. Tem muitos defeitos, mais para mim é perfeita.rs Eu nunca tinha visto um Louva-Deus no meu quintal. Fiquei encantada quando vi. Precisava urgentemente de uma foto dele. Não pensei duas vezes. Corri em casa e busquei a câmera. Aí está ele. Ter essa foto é ter ele pra mim. É verde igual o verde das folhas. Estava escondido tive que fazer um esforço para conseguir ver. Não é qualquer pessoa que conseguiria enxergar. Aqui ele parece enorme, mais é muito pequeno.rs Aprendi nesse dia que observar vale a pena.

Informações:

Visitei a página Avidabloga.wordpress.com e encontrei umas características interessantes do Louva-Deus. Descobri que é o único animal na terra que tem apenas um ouvido.

Os cientistas há muito presumiam que o Louva-a-Deus era surdo, visto que ele não reage aos barulhos nem aos sons como os outros insetos. Para confundir mais as coisas, o ouvido do Louva-a-Deus não fica na cabeça, onde era de se esperar que estivesse. A revista Natural History explica que o ouvido é “um corte fundo, de cerca de um milímetro de comprimento”, na parte inferior do corpo do louva-a-deus.
Nos seres humanos, usamos os dois ouvidos para identificar de onde vem o som. O Louva-a-Deus aparentemente pode se virar sem essa habilidade. Sua audição foi projetada para alertá-lo de situações que lhe ameacem a vida. O louva-a-deus possui um detector de sonar embutido.
O ouvido do Louva-a-Deus capta ultra-sons, especialmente os sons que os morcegos emitem ao caçar insetos como o louva-a-deus. A revista Natural History conta que os cientistas observaram o louva-a-deus numa rápida ação evasiva quando um morcego se aproximava, graças à audição ultra-sônica aguçada do Louva-a-Deus.
Mas como é que o louva-a-deus escapa do morcego, que voa de três a quatro vezes mais rápido do que sua presa?
Ao captar o sinal ultra-sônico de perigo — geralmente quando o morcego está a um raio de cerca de 10 metros — em fração de segundo, o louva-a-deus faz um drástico mergulho vertical aéreo. Aparentemente, faz deliberadamente um estol, manobra defensiva semelhante à empregada pelos modernos pilotos de combate. De fato, a revista Natural History comenta que o louva-a-deus “ensina uma lição avançada de estratégias de combate aéreo”. Legal isso.
Ele tem o tamanho relativo a uma xícara de chá.
Essas duas últimas fotos encontrei na página na Avidabloga.wordpress.com




Fonte:
http://animals.nationalgeographic.com
http://ptiwikipedia.org/
Avidabloga.wordpress.com

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Richard Avedon












Richard Avedon Foi um Fotógrafo cuja genialidade permitiu a produção de fotos atemporais, verdadeiras obras de arte que se confundem com a história da fotografia e servem de inspiração e aprendizado para todos os fotógrafos, independente do nível de atuação. (ESPM,2015)

 Natural de Nova Iorque, Richard Avedon nasceu em 1923 em uma família de origem judaica-russa e teve os primeiros contatos com a fotografia aos 12 anos. Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, Avedon serviu as forças armadas como fotógrafo Segunda Classe da Marinha Mercante. Durante os dois anos que esteve lá, usou a Rolleiflex com lente dupla que havia ganhado de presente de seu pai para fazer os retratos de identificação dos tripulantes. Foi nessa época em que adquiriu mais conhecimentos técnicos e começou a desenvolver um estilo dinâmico. Após dois anos, Avedon deixou a Marinha Mercante para trabalhar com fotografia de moda e estudar com o diretor de arte Alexey Brodovitch, no Laboratório de Design da New School for Social Research.
Em 1945, ele montou estúdio próprio e passou a trabalhar como fotógrafo freelancer para diversas revistas como Theater Arts, Life, Look Magazines e Harpe’s Bazaar, onde se destacou rapidamente e, com o apoio de Brodovitch, teve ascensão meteórica. Lá ele desenvolveu uma abordagem original para fazer fotografias de moda: incentivadas por Avedon, as modelos eram colocadas em ação, atuando e sorrindo. Também nesta época, inspirado pelo fotojornalista e fotógrafo de moda Martin Munkacsi, Avedon saiu do estúdio e fotografou modelos nas ruas, em casas noturnas, arenas de circo e em outros lugares até então incomuns. (ESPM,2015)
                           
                                                       Suzy Parker e Robin Tattersall vestindo Gres, Moulin Rouge, Paris, Agosto 1957

                                             Veruschka, poncho de John Paul Goebel, Tojimbo, Japão, Fevereiro 1966


Ele era fascinado pela capacidade da fotografia de sugerir a personalidade de seus modelos: " As minhas fotografias não vão além da aparência externa. Tenho muita fé nela. Uma boa aparência externa está cheia de pistas." disse ele, que fotografava poses, atitudes, estilos, roupas e acessórios como se fossem vitais. Quando parou de trabalhar para a Harper´s Bazaar, em 1965, Avedon iniciou uma relação duradoura com a revista Vogue até 1988. Ele também estabeleceu parcerias criativas com a francesa Egoiste e com a norte-americana The New Yorker, onde revigorou seu estilo com dinamismo teatral. Além disso, ele fez peças publicitárias para marcas como Calvin Klein, Versace e Revlon. (ESPM,2015) 

                                                               Carmen, vestindo Cardin, Paris

                                                     Veruschka vestindo Kimberly, Nova York, Janeiro 1967

Versátil, Avedon também registrou momentos conflituosos como o movimento dos direitos civis no Sul dos E.U.A e a Guerra do Vietnã, onde fotografou estudantes, artistas, ativistas contraculturais e as vítimas da guerra, tanto nos Estados Unidos como no país asiático. Em 1976 ele produziu para a revista Rolling Stone um ensaio chamado The Family, um retrato da "powe elite" que comandava os Estados Unidos na época. Ao todo, 69 banqueiros, políticos, líderes sindicais e editores foram fotografados sem nenhuma intervenção de Avedon. Cada um pode escolher as roupas e a pose que lhe agradasse, impedindo que as opiniões do fotógrafo interferissem em cada um dos registros.(ESPM,2015)

        Capa The Family Rolling Stone, 1976

 Da esquerda para a direita: Jimmy Carter, candidato democrata para presidente dos USA e Gerald Ford, presidente dos USA. 

    Katharine Graham e Nelson Rockfeller, vice presidente dos USA

   Rose Mary Woods, secretária do presidente Richard Nicon e Henry Kissinger, secretário do estado 

Mas alguns dos retratos mais extraordinários de toda sua obra são de seu pai, Jacob Israel Avedon, durante os últimos anos de vida. A difícil aceitação da doença e a conseguente morte foram enfrentadas por ele com a fotografia, que sempre utilizou para superar momentos difíceis "é como se os sentimentos saíssem de dentro de mim e fossem colocados no papel" contou ele. (ESPM,2015)

    Jacob Israel Avedon, Sarasota, Florida, Outubro de 1969

    Jacob Israel Avedon, Sarasota, Florida, Outubro de 1972

No início dos anos 80 Avedon iniciou um trabalho que culminaria em sua obra prima: In the American West, lançado em 1985, retratou os membros da classe trabalhadora: açougueiros, mineiros, condenados, garçonetes, dentre outros, foram fotografados em frente a um fundo branco. Apesar do aparente minimalismo, Avedon enfatizou que esses retratos não deveriam ser considerados como simples registros de pessoas, mas sim " o momento, uma emoção ou um fato que se transforma em uma fotografia já não é um fato, mas uma opinião." Avedon produziu e publicou e publicou vários livros ao longo dos anos, dentre eles Observations (1959), Nothing Personal (1964), Portraits (1976), Photographs (1947-1977 (1978) e In the American West (1985). (ESPM,2015)

          

Inúmeras personalidades como Marilyn Monroe, Beatles, Andy Warhol, Natassja Kinski, Truman Capote, Bob Dylan, Stravinsky e tantos outros foram registrados pelas lentes de Avedon, que faleceu em 2004 quando trabalhava em um ensaio para o The New Yorker. Além disso, ele estava desenvolvendo um projeto chamado Democracy, baseado na eleição presidencial de 2004 nos E.U.A.(ESPM,2015)
Bob  Dylan, década de 60

       The Beathes, 1967


Janis Joplin 1969 e Bjork 2004

As principais vertentes exploradas por Avedon era o retrato e a fotografia de moda. Aliás, ele é considerado um dos inovadores do gênero, como conta Dorian Leigh Parker, ícone entre as modelos fotográficas dos anos 40: "Antes dele, as modelos ficavam paradas como uma estátua. Avedon mudou o ambiente da fotografia de moda. Ele participava, ele fazia parte da foto. O modo como se movimentava com sua Rolleiflex era como se ele dançasse com você regia, é claro". (ESPM,2015)
 " Moda é uma das mais ricas formas de expressão dos desejos, ambições, medos, inseguranças e segurança da humanidade"- Richard Avedon
"Para ser um artista, para ser um fotógrafo é preciso nutrir coisas que as pessoas descartam. -Richard Avedon 

No site : www.avedonfoundation.org é possível ver fotos separadas por seção, ele dá uma pequena amostra da grandiosidade da obra deste fotógrafo singular. Mas é melhor você ter um certo tempo disponível: é praticamente impossível não passar um bom tempo contemplando enquadramentos, modelos, luminosidade, composição e muitos outros fatores que fazem a obra de Richard Avedon encantadora. (ESPM, 2015)


Fonte:http://foto.espm.br/index.php/dicas/mestres-da-fotografia-richard-avedon/

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O Amor Desprendido- S. Taniguchi

"Muito difícil amar desapegadamente, sem esperar retorno".

É muito nobre amar alguém. Amando, nos elevamos e tornamos outra pessoa feliz.

No entanto, se nosso amor for acompanhado do apego, ele nos fará sofrer.

O apego faz-nos tolher o outro, desejando submetê-lo à nossa vontade.

Se amarrarmos, ainda que mentalmente, a outra pessoa, desejando que ela seja do jeito que queremos, ela acabará nos "escapando".

Ainda que não nos "escape" literalmente, ela poderá começar a nos evitar, a sair ou a voltar tarde, porque em casa não se sente a vontade.

A pessoa que possui amor-apego, não consegue receber a outra pessoa com alegria espontânea, sem restrições.

Mas aquela que possui o amor-desprendido, recebe a outra pessoa sempre carinhosamente, alegremente, com felicidade.

A pessoa que nutre a amor-apego, sente-se insegura, angustiada, insatisfeita e permanentemente receosa de perder a outra pessoa.

É por isso que é tão importante deixarmos o sentimento de apego.

Isto não significa tornarmo-nos indiferentes. Significa ter o amor que doa, o amor desprendido, o que é muito diferente.

É muito difícil amar desapegadamente, sem esperar retorno. Levamos, ás vezes, a vida inteira para aprender o que é o amor sublime.

Você vê uma borboleta e a toma em suas mãos. Você vê sua beleza e a coloca em seu coração. Desejando mantê-la consigo, você fecha as mãos em torno dela, com receio de que voe e se vá. Com grande alegria você pensa:

"AGORA POSSO TÊ-LA PARA SEMPRE..."

Logo a alegria se vai, pois a beleza da borboleta já não é mais a mesma. Parte de sua beleza era a sua liberdade. A borboleta sente-se traída, alguma coisa cruel afastou-a de sua liberdade. Em pânico, ela se debate para libertar-se, apenas fazendo você apertá-la mais forte. Percebendo como a borboleta deve estar se sentindo você abre suas mãos. Mesmo sendo custoso, difícil, você deixa ela ir. Enfim, consegue entender o significado da palavra AMOR. Ela voa novamente para longe, agradecida por sentir-se livre outra vez. Você, então, pensa em palavras que há muito havia esquecido:

"SE VOCÊ AMA ALGUMA COISA, DEIXE-A LIVRE..."

Portanto, não se desespere pelo fato de haver apego em sua mente.
Não deve porém, resignar-se com isso.





quinta-feira, 24 de abril de 2014

Termino de namoro

Eu amo meu namorado. Mas Deus sabe e conhece e tem um propósito em todas as coisas. quero que ele seja muito feliz seja com quem for e também quero ser feliz. Pedi a ele o último beijo. E foi o beijo mais intenso e prolongado que tivemos dos últimos sete meses em que estivemos juntos.
 Não podemos forçar situações, devemos orar e pedir a Deus porque ele tem sempre o melhor para nós e que seja feita a vontade dele sempre. As vezes oramos e pedimos querendo que Deus ouça e faça o que nós queremos, mais não é assim. As vezes ele permite e as vezes ele faz. Quando permite as vezes não é o ideal dele para nós, mais quando ele faz aí sim. É maravilhoso e grandioso.
Eu sinto que Deus tem cuidado de mim e ele ouve sempre a minha oração e responde. Por mais que doa em meu coração e fique triste com algumas situações (quando ele responde o que não gostaria) sei que Deus tem estado presente comigo e nunca me desampara nem me abandona. Tudo tem seu tempo certo. Fazer a vontade de Deus que é importante e requer vigilância e oração constante para que possamos ouvir a resposta do que pedimos.
 Um dia orei a Deus e pedi que se for da vontade dele que o rapaz me desse algo vermelho. No outro dia pela manhã minha mãe me acordou com uma rosa vermelha na mão e disse uma porção de coisas dentre elas que o amor está dentro de mim e que sou eu que escolho quem vai merecer este amor .  Incrível! As vezes a resposta vem diretamente e a gente continuar pensando mais será Deus, será .... e aí continua se for da sua vontade que....
 O Futuro a Deus pertence. E a resposta de Deus vem rápido. Seja o sim ou o não! 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Começo de Namoro

Nunca vou esquecer. O começo foi interessante. Eu conversava com ele sempre, mas nunca pensava em nada a mais que amizade. Um dia ele me chamou para ir ao cinema e lá tentou me beijar depois do filme eu não deixei. Isso foi no início deste ano. Achava que ele tinha sido muito precipitado ao querer me beijar logo no primeiro dia em que saímos e depois eu achava que não nos conhecíamos o suficiente. Ficamos amigos no facebook e todos os dias a gente conversava quando ele não estava o face perdia a graça para mim e depois ele me disse que as vezes esperava eu entrar p/ gente poder conversar também. Eu ria muito das coisas que ele escrevia. Começo a rir até hoje quando lembro. Eu não ligava em me arrumar e estar bonita para ele. Me vestia normal. Estava nem aí p/ ele. E me sentia mal quando queria segurar a minha mão na rua. Saíamos algumas vezes ele me chamava outras. Até que chegou um dia em que eu orei e pedi a Deus que transforma-se meu coração se assim fosse da vontade dele. Que fizesse eu gostar um pouco dessa pessoa que me dava e dá tanta atenção.
Depois desse dia tudo mudou eu passei a enxergar uma porção de qualidades nele detalhes que nunca tinha parado p/ observar antes. E por outro lado alguém que espera tanto tempo assim devia de gostar um pouco de mim. Meu pai falava filha fica atenta o rapaz sempre ti liga cuidado para ele não ir embora e você ficar aí e perceber depois o que fez e se arrepender. Ele me ligava muito e na maioria das vezes era meu pai que atendia. Quando me convidava eu as vezes não aceitava e não ia.
Depois conversamos no face e ele começou a escrever coisas sérias sobre nós e em saímos novamente mas com o objetivo de termos uma conversa. Eu sempre achava que ele estava sendo muito precipitado isso já era no meio deste ano e ele então respondeu o primeiro dia que saímos foi em fevereiro. Aí então eu levei um susto pensei nossa já tanto tempo assim!?
No dia 01 de Julho ele pediu para orarmos por nós e disse bem assim: "Queria lhe disser algo sério, penso que nesse momento a gente devia estar orando todos os dias e pedirmos a Deus uma resposta / Revelação que ele nos diga algo sobre nós. Precisamos mas do que nunca saber se é Realmente da vontade dele e tudo mas." Todos os dias as 21:30 a gente orava.
No dia 08 de julho fomos ao cinema novamente e então ele esticou o braço p/ meu lado e eu deixei e encostei minha cabeça no seu ombro. Depois ele ficou na fila comigo da lotérica do shopping e ficamos abraçados. Fomos embora e não teve beijo.
No dia 16 de julho ele falou que queria conversar para parar de uma vez com essa lenga lenga e ver no que dava entre nós assim que ele escreveu. Mas devia ser pessoalmente.
No dia 2 de agosto eu sonhei com ele quatro vezes numa mesma noite. Eu orava sonhava, dormia. acordava, orava, sonhava, acordava. Conversei com ele sobre esse sonho mas só falei dá parte que sonhei quatro vezes na mesma noite e ele respondeu que também havia sonhado. Mas o sonho dele... era bem diferente do meu. Ele sonhou que agente se beijava então eu respondi será que esse sonho vai se realizar ele disse já era p/ ter se realizado a muito tempo e completou com um hehe.
No dia 13 de Agosto saímos novamente desta vez eu que convidei. Fomos ao cinema e teve uma hora em que nos beijamos. Foi nosso primeiro beijo!
Então aconteceram outras coisas e finalmente no dia 8 de Setembro de 2013 ele veio almoçar aqui em casa e pediu para namorar comigo e eu aceitei.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Moda e a Arte

 vestidos criados por Yves Saint-Laurent em 1965 com base nos quadros de Piet Mondrian. Sempre encantam e têm lugar de destaque em qualquer enciclopédia de moda que se preze.



 O estilista que mais prestou homenagens às artes plásticas foi Yves Saint-Laurent. Estes vestidos são estampados com formas e coloridos típicos da obra de Henri Matisse. Quadros La gerbe e L’escargot, ambos de 1953.


 Os lírios e girassóis de Vincent Van Gogh, pintados no século 19, foram parar nestas jaquetas que Yves Saint-Laurent desenhou em 1988.



 Na mesma coleção, Yves Saint-Laurent bebeu do célebre lago de ninféias de Claude Monet.



 Em 1965, Yves Saint-Laurent transformou em roupa sua admiração pela produção recente de Serge Poliakoff, como os quadros Composição abstrata (1960) e Composição verde, azul e vermelha (1965).


 Pablo Picasso pintou diversos arlequins ao longo da carreira, que depois inspiraram Yves Saint-Laurent a criar várias peças de destaque em suas coleções.


  As silhuetas básicas e coloridas de Tom Wesselmann deram origem a vestidos ainda mais pop assinados por Yves Saint-Laurent.





 Foram muitas as vezes em que Yves Saint-Laurent se rendeu aos pássaros coloridos e instrumentos cubistas de Georges Braque


 Por ocasião dos 60 anos da Dior, em 2007, John Galliano criou uma coleção inteira baseada em seus pintores favoritos. Este vestido, por exemplo, remete ao quadro White center, de Mark Rothko, pintado em 1950.


 Da mesma coleção, saiu este vestido com as cores da tela Vétheuil (1901), de Claude Monet.


 Os tons e texturas que estavam na saia de uma das Bailarinas na coxia, de Edgard Degas, pularam para o busto e os ombros da modelo de John Galliano em 2007.



 As pinceladas fluidas das telas impressionistas de Claude Monet voltaram às passarelas em 2009, na coleção criada por Albert Kriemler para a grife Akris.


 Em 1936, Salvador Dalí criou seu Telefone-lagosta. No ano seguinte, Elsa Schiaparelli estampou em um vestido branco um desenho do mesmo crustáceo, também assinado por Dalí.


 Assim que Salvador Dalí mostrou ao mundo sua Vênus de Milo com gavetas, em 1936, Elsa Schiaparelli lançou seu casaco-mesa, que fazia um paralelo com a escultura surrealista, só que com bolsos e botões.


  Nos anos 90, Emanuel Ungaro criou para a Parallèle sua releitura das flores em cores saturadas de Andy Warhol.


 Nos anos 60, Andy Warhol transformou em arte os rótulos das sopas Campbell’s. E a marca de comida enlatada aproveitou o burburinho para transformar a arte pop de Warhol em roupa. O vestido era 80% celulose e 20% algodão, não podendo ser lavado nem passado. Hoje é item de colecionador.



  Em 2008, a onipresente Marilyn Monroe de Andy Warhol se revelou por entre as dobras de um vestido plissado de Hannah Hoyle.


 Em 1965, Lee Rudd Simpson criou este vestido com desenho de Roy Lichtenstein, cuja obra contém várias versões pop art do pôr-do-sol.




 O próprio Keith Haring costumava desenhar suas formas humanas características em jaquetas e calças, criando roupas que hoje valem como obras de arte. Mas a peça acima é de 2002, assinada por Jean-Charles Castelbajac.



 O mesmo Jean-Charles Castelbajac emulou a famosa caligrafia de René Magritte neste robe que traz a frase “Je suis toute nue en dessous” (algo como “Não estou usando nada por baixo”). Como não lembrar da ironia histórica da tela La Trahison des images (Ceci n’est pas une pipe), feita por Magritte.



 As ilusões inquietantes de M. C. Escher tornaram-se alta costura em 2009, pelas mãos de Alexander McQueen. O estilista desfilou vestidos geniais, cujas estampas mostravam uma típica (e falsificadíssima) padronagem da Givenchy se transformar nos pássaros transmorfos do desenhista holandês.

Fonte: Freak Show Business